Nesse contexto, a religião não pode ser ignorada visto que “constitui uma das expressões mais antigas e universais da alma humana” (Jung, 2012). Para Jung, “todo tipo de psicologia que se ocupa da estrutura psicológica da personalidade humana deve pelo menos constatar que a religião, além de ser um fenômeno sociológico ou histórico, é também um assunto importante para um grande número de indivíduos”. A compreensão de alguma coisa, se observamos o pensamento de Jung, está exatamente no olhar que ultrapassa o que é empírico e, nesse sentido, é necessário haver uma reflexão sobre a experiência, para que aconteça uma assimilação de todo o contexto.
Religião para Jung está no conceito de Rudolf Otto, onde é entendida como “uma existência ou efeito dinâmico não causados por um ato arbitrário”. O efeito se apodera e domina o sujeito humano, mais sua vítima do que seu criador. Este…
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