Que tal falarmos um pouco sobre ir à igreja? Podemos pensar sobre o assunto, afinal, é possível ser evangélico sem frequentar uma comunidade de fé e prática?
Segundo o site blastingnews, o movimento que mais cresce no Brasil são os desigrejados. Desenvolvido sobre uma nova perspectiva na forma de cultuar, resultante de concepções do que se chama igreja orgânica, esse grupo abriram mão da tradicional formalidade congregacional e, por consequência desligaram-se do fato de pertencerem à uma denominação. Abriram mão das formalidades e procuram viver um cristianismo voltado para o relacionamento informal. Uma parte dos chamados desigrejados defende o fato de que não é necessário ir à igreja, ou seja, viver sem vínculos com qualquer denominação.
Embora esse fenômeno no Brasil seja relativamente novo, cada vez mais se escuta ou se encontra pessoas que afirmam ser evangélicas, mas não confessam pertencerem a um sistema denominacional. Dados extraídos do blastingnews, registram que segundo o censo do IBGE, ocorrido no ano de 2010, o número de pessoas que declararam serem cristãs, porém, sem vínculo algum com uma igreja denominacional, “saltou de menos de 1 milhão” no ano 2000, para aproximadamente 10 milhões em 2010. Significa um aumento de mais de 780%, sendo a categoria evangélica a que o fenômeno mais cresceu”, afirma a pesquisa. Entre os que compõem essa estatística, estão aqueles que ainda congregam com certa frequência, porém, não querem desenvolver vínculos e, estão também aqueles que de fato deixaram de congregar, não possuem interação com a vida congregacional, nem se submetem a liderança eclesiástica.
Por que as pessoas param de congregar?
Apeguemo-nos com firmeza à esperança que professamos, pois aquele que prometeu é fiel. E consideremo-nos uns aos outros para incentivar-nos ao amor e às boas obras.
Não deixemos de reunir-nos como igreja, segundo o costume de alguns, mas encorajemo-nos uns aos outros, ainda mais quando vocês vêem que se aproxima o Dia. Se continuarmos a pecar deliberadamente depois que recebemos o conhecimento da verdade, já não resta sacrifício pelos pecados, mas tão-somente uma terrível expectativa de juízo e de fogo intenso que consumirá os inimigos de Deus (Hebreus 10:23-27)
Os índices não abaixam. Quais são os argumentos mais encontrados no meio para que se justifiquem e não frequentem e nem se envolvam com uma denominação? Encontramos no site alguns dos argumentos utilizados? Vou relacioná-los para que possamos melhor identificá-los:
- o estelionato em nome da fé;
- a ascensão de líderes manipuladores;
- o discurso hipócrita e demagogo presente em muitas congregações;
- a superficialidade das mensagens levadas aos púlpitos;
- os escândalos cada vez mais frequentes, dentre outras coisas.
Qual é o entendimento no meio evangélico
Apesar das justificativas apresentadas, há os que afirmam não ser possível uma vida cristã, dentro de um contexto bíblico, sem congregar. Os que defendem a congregação regular como condição fundamental para o exercício da vida prática cristã alegam que todo o contexto bíblico aponta para a necessidade do ato de congregar. Se espelham nos exemplos da igreja primitiva que repetem ao longo da história.
Bibliografia: